Furacões

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FURACÕES
Ciclone Nargis arrasa sul de Mianmar. Rádio estatal anuncia 22.464 mortos e 41.054 desaparecidos

YANGUN (MIANMAR) - A rádio estatal birmanesa anuncia que subiu para 22.464 o número de mortos e para 41.054 o de desaparecidos por causa da passagem do ciclone "Nargis", que no fim de semana passado atravessou o sul de Mianmar (antiga Birmânia).

A ONU calcula em centenas de milhares os birmaneses que perderam suas casas e estão desabrigados, número que ONGs no terreno elevam para mais de 1 milhão.

"Precisamos de ajuda", admitiu hoje o ministro da Informação birmanês, Kyaw Hsan, em Yangun, após confirmar que, só na localidade de Bogalay, cerca de 90 quilômetros ao sudoeste dessa cidade, cerca de 10.000 pessoas morreram.

As zonas mais afetadas são as regiões de Irrawaddy, Pegu e Yangun, e os estados de Karen e Mon, onde foi declarado o estado de emergência no sábado passado, um dia depois de o ciclone atingir terra pelo delta do rio Irrawaddy.

O responsável da missão da Organização Internacional de Migrações (OIM) em Yangun, Maciej Pieczkowski, disse que "todas as linhas telefônicas estão cortadas e é extremamente difícil obter informações das áreas atingidas".

"Mas, pelas informações que nos chegam, aldeias inteiras desapareceram e o número final de vítimas mortais será imenso", acrescentou.

A ajuda internacional e a das autoridades birmanesas começam a chegar a Yangun.

Na manhã desta terça-feira (06/05), um trem de mercadorias proveniente do norte, com cerca de 30 vagões que continham tendas de campanha e água, parou na estação de ferrovias de Yangun.

Cerca de 800 toneladas de arroz aguardavam nos armazéns do Programa Mundial de Alimentos (PMA), à espera da autorização oficial para serem distribuídos.

A população das áreas atingidas está desde sábado sem fornecimento de água e de energia elétrica, os alimentos básicos estão escassos e os preços dispararam, devido à especulação e à crescente demanda.

Membros da Cruz Vermelha já estão distribuindo entre as vítimas ajuda básica, como plásticos para cobrir os telhados arrancados pelo ciclone e pastilhas para potabilizar a água, além de cobertores e roupas.

A ONU culpou hoje a Junta Militar birmanesa pelo grande número de pessoas que morreram, por não haver prevenido a população do risco do ciclone.



Catástrofes causaram perdas de 225 bilhões de dólares
Furacão Katrina foi responsável pelo maior prejuízo em 2005

ZURIQUE - As catástrofes naturais e as causadas pela atividade humana em 2005 causaram prejuízos no valor de US$ 225 bilhões, dos quais US$ 80 bilhões deverão ser reembolsados por companhias de seguros. Isso representa a maior perda de bens segurados da História.

Assim calcula a companhia de resseguros suíça Swiss Re. Os desastres naturais causaram a morte de 112 mil pessoas, das quais 90% na Ásia.

A destruição de edifícios, infra-estruturas públicas e veículos explicam as várias perdas causadas este ano. O furacão Katrina foi responsável pelo maior prejuízo financeiro em 2005. Segundo cálculos da Swiss Re, só esse furacão gerou perdas de cerca de US$ 135 bilhões e custará às companhias de seguros cerca de US$ 45 bilhões.

Os números transformam o Katrina na catástrofe natural mais onerosa, ultrapassando o furacão Andrew, ocorrido em 1992, que implicou em reembolsos no valor de US$ 22 bilhões.

Os atentados terroristas de Nova York, em 11 de setembro de 2001, representam um custo de US$ 21 bilhões para as seguradoras, menos da metade que o Katrina.
Os pedidos por indenizações mais altos este ano corresponderam aos prejuízos registrados nas plataformas petrolíferas e nas torres de perfuração exploradas por companhias americanas no Golfo do México, segundo a análise feita pela Swiss Re.
Em seguida na lista de maiores perdas, estão os furacões Rita (US$ 10 bilhões de danos segurados), Wilma (US$ 8 bilhões) e Dennis (US$ 2 bilhões).

Em seu balanço anual, a seguradora considera que "a magnitude total das catástrofes registradas em 2005 ainda não foi avaliada totalmente" e, como prova disso, afirma que seus cálculos não incluem os custos do incêndio de um depósito de combustível em Londres, no início de dezembro.



Filipinas: Tufão mata 450 – 04/12/06
Números oficiais confirmam 507 feridos

LEGAZPI (FILIPINAS) - Números oficiais mostraram que a passagem de um poderoso tufão nas Filipinas matou pelo menos 450 pessoas, feriu outras 507 e deixou 599 desaparecidas. Autoridades locais e integrantes das equipes de resgate já não tinham quase nenhuma esperança de que sobreviventes fossem encontrados nas devastadas aldeias da encosta do vulcão Mayon. O diretor da Cruz Vermelha local, Richard Gordon, disse acreditar que mais de mil pessoas morreram nas milhares de casas sepultadas sob um metro e meio de lama, água e detritos vulcânicos.

"Lamento, mas é quase impossível" que ainda sejam encontrados sobreviventes, disse Juan Garcia, prefeito de Guinobatan, uma das cidades mais afetadas pela passagem do tufão. "Essas pessoas estão debaixo de areia e enormes rochas. Não creio que elas possam ter sobrevivido. É quase impossível alguém sobreviver em condições como essa", prosseguiu.

De acordo com ele, 186 corpos foram recuperados e mais de 300 pessoas ainda estão desaparecidas somente em sua cidade. As operações de busca pelos corpos prosseguem. Enquanto a amplitude da catástrofe fica cada vez mais evidente, a presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, declarou ontem estado de calamidade pública no país, o que permitirá a seu governo agilizar a liberação de recursos para as operações de busca e ajuda humanitária aos sobreviventes.


katrina

O mês de agosto foi marcado por uma grande catástrofe natural: o furacão Katrina. Mil duzentas e seis pessoas morreram nos Estados Unidos durante a passagem do fênomeno. No estado da Lousiana o número de mortos chegou a 972. O Katrina também matou 221 pessoas no Mississippi, 11 na Flórida e duas no Alabama.

A zona histórica de Nova Orleans, na Lousiana, ficou submersa depois que a água do lago Ponchartrain invadiu a cidade, após o rompimento de diques de contenção. Inicialmente, autoridades locais calcularam que o número de mortos poderia chegar a 10 mil, mas a previsão não se confirmou. Somente depois que as águas baixaram foi possível localizar centenas de corpos e resgatar pessoas nos telhados das casas.

Quem não abandonou a cidade ou retornou antes da reconstrução de Nova Orleans enfrentou ainda falta de água potável e de alimentos, explosões de produtos químicos, incêndio em um prédio na região central e surto de cólera.



Sobe para 83 as vítimas de tornado
Devastação afetou o noroeste de Bangladesh

BANGLADESH - Pelo menos 83 cadáveres foram resgatados entre os restos da devastação causada por um tornado que afetou o noroeste de Bangladesh, onde mais de 500 pessoas ficaram feridas. Um porta-voz policial do distrito de Gaibandha insistiu que o número de vítimas pode aumentar consideravelmente, já que acreditam que há muitas pessoas entre os escombros das milhares de casas destruídas pelo tornado, a maioria delas levantadas de forma precária.
Dos feridos hospitalizados, cerca de vinte estão em estado crítico.
A maior parte morreu nos desabamentos de suas casas ou ao serem atingidos por árvores ou grandes objetos arrastados pelo tornado, que afetou os distritos de Gaibandha e Rangpur.
Cerca de 10 mil pessoas ficaram sem casa nas áreas afetadas pelo tornado, que registrou ventos de 100 quilômetros por hora e esteve acompanhado por uma forte tempestade elétrica e de chuva. O tornado destruiu centenas de casas, arrancou árvores e derrubou cabos elétricos em numerosas localidade desses distritos.
A tempestade e o tornado começaram a afetar a zona às 20h30 (11.30 GMT) e as autoridades e equipes de socorro iniciaram às 22h as operações de resgate, que ainda prosseguem.
Nesta época prévia à temporada de chuvas da monção, as tempestades e tornados são freqüentes em Bangladesh, onde causam numerosos acidentes, especialmente o afundamento de navios e barcos fluviais, em um país atravessado por 250 rios, que são as principais vias de transporte do país.


Chuva de granizo em Dakota
Pelo menos 38 pessoas morreram atingidas por tempestades

DAKOTA DO SUL - Em maio de 2003, pelo menos 38 pessoas morreram atingidas por uma sucessão de tempestades e tornados que ocorreram de um domingo para segunda-feira, no meio-oeste dos Estados Unidos. Dakota do Sul foi atingida por uma tempestade de granizo, com pedras de gelo do tamanho de uma bola de beisebol.
Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia, de Memphis, pelo menos 18 pessoas morreram no Missouri; 7 em Kansas e 13 no Tennessee, este atingido por um tornado que destruiu mais de 100 quilômetros.
Várias casas foram destruídas, automóveis e caminhões viraram em vários pontos da região devido às chuvas torrenciais e aos ventos fortes. Algumas árvores foram arrancadas pela raiz.
Postes da rede elétrica bloquearam estradas e nenhuma casa ou loja ficou de pé em Pierce City, Missouri, uma vila de 1.400 habitantes. Os viajantes tiveram que ser tirados às pressas dos terminais do aeroporto de Kansas.
Dois corpos foram encontrados sob os escombros de um arsenal da Guarda Nacional e alguns moradores estão desaparecidos.


Wilma

O olho do potencialmente devastador furacão Wilma está a cerca de 165 quilômetros ao sudeste da ilha de Cozumel (México), embora os ventos que lhe precedem estejam em 140 quilômetros, sendo que pode retomar nesta sexta-feira (21) à categoria máxima de cinco na escala de intensidade Saffir-Simpson.

Segundo informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) americano, com sede em Miami, em seu boletim das 04h (hora de Brasília), o centro do furacão de categoria 4 na escala de 5 Saffir-Simpson estava na latitude 19,5 norte e longitude 86,1 oeste, com as fortes chuvas e ventos que acompanham os ciclones chegando à costa da península mexicana de Yucatán.

Os ventos de 240 quilômetros do Wilma com seqüências superiores tocaram solo, segundo a informação oferecida pelo citado centro de observação de furacões americano, que reitera sua extrema periculosidade.

O Wilma viaja a 9 Km/h e o NHC espera que nas próximas 24 horas continue com uma trajetória noroeste ou norte-noroeste, por isso se prevê que o centro do furacão vá tocar a península mexicana de Yucatán ao meio-dia (hora local).

Os meteorologistas advertem a população que o Wilma tem uma extensa circulação com condições que podem ser sentidas muito antes da chegada do centro.Furacão


Rita

A tempestade tropical Rita chegou ao norte de Cuba e ao sul da península da Flórida, nos estados Unidos, no dia 20 de setembro, com ventos de 120 quilômetros por hora. Em seguida, transformou-se no nono furacão da temporada do Atlântico norte, com categoria um, a menor na escala Saffir-Simpson, de cinco graus. No dia anterior à chegada de Rita, 80 mil habitantes tiveram que abandonar a região. Quem insistiu em permanecer protegeu as próprias casas com tapumes.Escolas, escritórios do governo e estabelecimentos comerciais fecharam as portas.

Depois de passar pela Flórida e deixar 24 mil pessoas sem luz, além de causar chuvas e ondas gigantes, o furacão Rita chegou à categoria 4, no dia 21 de setembro, e seguiu para o Texas. Naquele momento, o estado abrigava cerca 13 mil vítimas do furacão Katrina, que no dia 29 de agosto devastou a região de Nova Orleans. Os ventos do Rita alcançaram a velocidade de 217 quilômetros por hora.

No Texas, seis pessoas morreram em conseqüência da passagem do furacão Rita. A sétima vítima é do estado do Mississippi. Mais de 500 mil residências e estabelecimentos comerciais do sudeste texano ficaram sem eletricidade por causa dos danos causados nos postes, nas torres e nas linhas de transmissão de energia. Moradores que não atenderam às ordens de evacuação ficaram isolados, sem água potável, eletricidad

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