Terremotos

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Novo terremoto na Ásia Tremor no Afeganistão é sentido no Paquistão e na Índia

ISLAMABAD - O terremoto ocorrido na madrugada de segunda-feira (12 de dezembro), no Afeganistão, foi sentido no norte do Paquistão e na Índia. Os três países ainda contabilizavam os estragos provocados pelo abalo do dia 8 de outubro deste ano, quando quase 90 mil pessoas morreram em conseqüência de um forte tremor. O sismo deste mês chegou a 6,7 graus de intensidade na escala Ritcher e foi sentido na província oriental do Punjab, Islamabad, Rawalpindi, Pesháwar, Muzzaffarabad, Mansehra, Balakot e Giglit. O novo terremoto causou pânico entre os desabrigados da catástrofe ocorrida há dois meses no norte do Afeganistão. Milhares de pessoas saíram de suas casas e passaram horas na rua, com temperaturas abaixo de zero. O terremoto também foi sentido no norte da Índia, na região da Caxemira e na capital, Nova Délhi, também sem deixar vítimas. Segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos, que mede a atividade sismológica no mundo todo, o epicentro do abalo foi na região do Hindu Kush, no nordeste do Afeganistão, 95 quilômetros ao sudeste da localidade afegã de Feyzabad e 95 quilômetros ao noroeste da cidade paquistanesa de Chitral. A profundidade chegou a 228,2 quilômetros.

TERREMOTOS Sul da Califórnia é atingido por uma série de tremores de terra, o maior deles com magnitude de 4 graus na escala Richter

WASHINGTON - Uma série de tremores de terra atingiu o sul do estado americano da Califórnia, na madrugada do de sexta-feira (02/05), e o maior deles, de 4,4 graus na escala Richter, teve seu epicentro a sudeste da cidade de Lake Isabella, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O sismo de maior magnitude ocorreu à 1h11 (5h11 em Brasília), e o epicentro, localizado 19 quilômetros a su-sudeste de Lake Isabella e 159 quilômetros a norte de Los Angeles, ocorreu a 3,2 quilômetros de profundidade.

As autoridades locais não informaram sobre feridos nem danos maiores.

Desde a meia-noite, o Serviço Geológico americano detectou vários terremotos na região do sul da Califórnia, com magnitudes acima de 1,9 graus na escala Richter.

Grande terremoto atingirá a Califórnia nos próximos 30 anos, segundo relatório elaborado por grupo de cientistas

LOS ANGELES (EUA) - Cientistas americanos disseram que a Califórnia tem 99% de chances de ser atingida por um grande terremoto nos próximos 30 anos, de acordo com um relatório publicado nesta mesma data.

O tremor deve alcançar pelo menos 6,7 graus na escala Richter e afetará principalmente a zona sul do Estado.

O grande terremoto pode causar danos similares ou superiores ao abalo que atingiu Northridge, em Los Angeles, em 1994, deixando 60 mortos e prejuízos materiais calculados em mais de US$ 20 bilhões.

O relatório, chamado "Uniform California Earthquake Rupture Forecast" (UCERF), foi realizado por um grupo de cientistas de diferentes disciplinas, assim como engenheiros, graças à melhora dos sistemas de medição e uma maior coleta de dados.

"Isto nos permitiu conhecer com mais detalhe como funcionam os terremotos e trabalhar com um modelo de previsão mais completo", explicou à Agência Efe Ned Field, diretor da pesquisa do US Geological Survey Earthquake Hazards Program (USGS).

O estudo indica que a Califórnia tem 46% de chances de que o tremor supere uma intensidade de 7,5 graus que afetaria o sul do Estado.

"Não podemos prever exatamente quando ocorrerá, mas sabemos com certeza que vai ocorrer e é preciso dizer às pessoas para que estejam preparadas para o que possa acontecer", disse Field, que recomendou aos políticos e aos moradores que levem em conta o relatório para reduzir os danos do "próximo terremoto destrutivo".

"Os danos dependerão de onde o epicentro se localizar, daí que não se possa prever o grau de desastre que gerará, mas calculamos que as conseqüências não serão menores que as do tremor de 1994", afirmou Field.

A probabilidade de que o movimento de 6,7 graus ou superior afete a área de Los Angeles era de 67% e 63% no caso de San Francisco, e a origem poderia estar, novamente, na falha de San Andreas.

Os cientistas consideraram que este acidente geológico tem 59% de possibilidades de se deslocar e causar um grande terremoto nos próximos 30 anos.

A zona norte do Estado se encontra em zona sísmica mais segura para as próximas décadas, segundo os dados do relatório, embora os cientistas não descartem que a zona de Cascadia, no fundo do oceano e de mais de 1.100 quilômetros de longitude, pudesse criar um tremor de resultados catastróficos.

O estudo quantifica em 10% as possibilidades de Cascadia originar um tremor de até 9 graus na escala Richter .

Há décadas os cientistas trabalham para antecipar o chamado "Big One", um movimento tectônico de intensidade parecida ao que em 1906 deixou três mil mortos em San Francisco e com epicentro na falha de San Andreas, que naquele ano gerou uma vibração de 7,8 graus de potência.

Terremoto no Japão provoca pequeno tsunami no Havaí e testa sistema internacional de alerta.


Tremor provoca pequeno tsunami no Havaí

TÓQUIO - O tsunami desencadeado por um forte terremoto ocorrido perto do Japão provocou poucos danos, mas representou um importante teste de um sistema internacional de alerta. As ondas do tsunami, algumas com um metro de altura, chegaram no último dia 15 de novembro às praias do Havaí. Uma banhista ficou levemente ferida depois de quase ter sido dragada pelo mar e um porto ficou inundado. Na costa norte da Califórnia, na porção continental dos Estados Unidos, uma pequena elevação do nível das águas destruiu dois diques do porto de
Crescent City.

As ondas atingiram o Havaí aproximadamente seis horas depois de um terremoto de 8,1 graus na escala Richter ter atingido o norte do Japão. Alertas foram emitidos pelo Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico. Segundo operadores, o sistema de alerta funcionou adequadamente. Os alertas foram cancelados depois de o centro ter recebido informações segundo os quais o tsunami não atingiria proporções significativas.


Mortos no terremoto na Ásia já passam de 30 mil
Tremor deixa mais de 2,5 milhões desabrigados no Paquistão

ISLAMABAD - Entre 30 mil e 40 mil pessoas morreram e mais de 2,5 milhões ficaram desabrigados no terremoto que atingiu o Paquistão no sábado (8), anunciaram nesta segunda-feira o Unicef e uma alta fonte governamental. "O governo nos disse que entre 30 e 40 mil pessoas morreram por causa do fenômeno", afirmou Julia Spry Leverton, porta-voz do Unicef em Islamabad. "Entre 30 e 40 mil pessoas perderam a vida no Paquistão e mais de 60 mil estão feridas", confirmou um alto responsável das autoridades paquistanesas que pediu anonimato. Oficialmente, o governo paquistanês divulgou que na região da Caxemira o terremoto deixou 20.745 mortos no Paquistão e 804 na Índia, segundo os últimos dados oficiais fornecidos por seus respectivos Governos. O ministro do Interior do Paquistão, Aftab Ahmad Khan Sherpao, informou hoje que o último número oficial de vítimas nesse país é de 20.745, enquanto as estimativas dos meios de comunicação indicam pelo menos o dobro. Por sua vez, as autoridades da zona da Caxemira administrada pela Índia informaram que chega a 804 o total de falecidos por causa do forte tremor. O Paquistão foi atingido por 45 réplicas do violento terremoto em menos de 24 horas, o que provocou mais danos no norte do país, de acordo com o departamento de meteorologia do país. Ao menos outras 600 mortes foram confirmadas na Índia. No leste do Afeganistão, o terremoto provocou menos estragos, embora não exista um balanço mais preciso até o momento. Esse o pior desastre natural em toda a história do Paquistão, desde sua formação em 1947 como o lar dos muçulmanos no sul da Ásia. A zona mais afetada pelo terremoto é a parte da Caxemira sob administração paquistanesa, onde o número de mortos, ainda segundo o anúncio oficial de domingo, já chega a 17.388 e o de feridos, a 40.421, informou o ministro do Interior, Aftab Sherpao. É possível que não haja "nenhum sobrevivente em vilarejos como Kufalgarh, Harigal e Baniyali no distrito de Bagh", onde a população era de aproximadamente 150 mil pessoas, afirmou o ministro local Tariq Farooq. Essa estimativa ainda não foi confirmada oficialmente. De acordo com o site do jornal "The Times of India", 70% das casas foram atingidas pelo tremor nessa região, mas equipes de resgate ainda têm dificuldades para acessar a área. Várias escolas desabaram e centenas de crianças podem ter morrido na região de Balakot, no Paquistão. O tremor ocorreu por volta das 8h50 de sábado (0h50 no horário de Brasília), hora em que todas as escolas paquistanesas iniciam as aulas depois de os alunos cantarem o hino nacional. Segundo informações não confirmadas, mas fornecidas pelas autoridades dos vales de Hindu Kush, uma das zonas mais afetadas no Paquistão, ao norte da capital Islamabad, centenas de crianças estão mortas ou desaparecidas desde a manhã de sábado. As escolas dessas regiões isoladas, de construção precária, desmoronaram ou foram arrastadas pelos deslizamentos de terra, segundo testemunhos obtidos no local. "Não há nenhuma esperança de encontrar vivas as 350 crianças que ficaram presas nos escombros de três escolas do distrito de Mansehra", disse à France Presse Yameen Jan, chefe da polícia da cidade de 100.000 habitantes, nos vales de Hindu Kush, a 75 km a norte de Islamabad. "Será muito difícil enviar socorro. Perdemos a metade de nossos policiais, feridos ou mortos", explicou ao receber as primeiras ajudas vindas de Islamabad. A situação pode se agravar ainda mais na parte paquistanesa da Caxemira, quase no epicentro do terremoto. Não apenas as estradas, mas as linhas de telefone estão congestionadas ou cortadas. "Não há dúvidas de que mais de mil crianças foram vítimas do terremoto na Caxemira", disse um responsável da administração local entrevistado neste domingo pelo canal privado Geo.

Terremoto do dia 8 já matou mais de 73 mil no Paquistão
General informa que os números podem aumentar

ISLAMABAD - O número de mortos no terremoto do Paquistão já supera 73 mil, informou nesta quarta-feira (2/11), o general Farooq Ahmed Khan, comissário federal para a ajuda aos desabrigados.
Khan informou que 73.276 pessoas morreram e outras 69.260 ficaram feridas no terremoto que atingiu o norte do país no dia 8 de outubro. Segundo o general, estes números podem aumentar, já que as equipes de resgate ainda não conseguiram chegar a mais de 40 povoados, mais de três semanas após a catástrofe.
As autoridades das regiões afetadas pelo terremoto já elevam o número de mortos a mais de cem mil.
O ministro da Informação da província da Fronteira do Noroeste disse esta semana que cerca de 38 mil pessoas morreram nesta região. O departamento de Interior da região da Caxemira informou que entre 38 mil e 45 mil pessoas perderam a vida neste território.
Só na Caxemira, mais de três mil escolas, 59 faculdades, 200 instituições beneficentes e mais de cem centros médicos e hospitais ficaram totalmente destruídos pelo terremoto, de 7,6 graus na escala Richter.


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