Tsunamis

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O número de mortos em razão dos maremotos que devastaram as costas de vários países do Oceano Índico em dezembro do ano passado ultrapassou 280 mil na Indonésia. Pelo menos 228 mil pessoas morreram ou foram declaradas desaparecidas no norte da ilha de Indonésia de Sumatra. Essas informações foram confirmadas pelo Ministério da Saúde daquele país. Semanas após a tragédia, as autoridades afirmaram que cerca de mil corpos eram encontrados por dia entre os escombros.
No Sri Lanka, o balanço do governo foi de quase 31 mil mortos e quase 6 mil desaparecidos. Na Índia, o número de mortos chegou perto dos 17 mil. Já na Tailândia foram 5 mil 384 vítimas fatais. Nas Maldivas, na Malásia e em Mianmar, foram perdidas 82, 68 e 62 vidas, respectivamente. Em Bangladesh, dois cidadãos morreram.
Na África, os números oficiais começando pela Somália, foram 298 mortes. Na Tanzânia ocorreram dez vítimas fatais e uma perda foi registrada no Quênia.
De acordo com o Relatório Mundial sobre Desastres Naturais, da Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, o número de mortos em desastres naturais triplicou no ano passado por causa da Tsunami de 26 de dezembro. Segundo o documento, que é divulgado anualmente, alertas emitidos antecipadamente podem evitar muitas mortes.
A Cruz Vermelha Internacional indica no estudo que especialistas da região conseguiram medir a intensidade do terremoto e acompanhar a evolução do maremoto no Oceano Índico, mas não tiveram meios para avisar as populações ameaçadas. Por isso, a entidade defende maiores investimentos em sistemas de alerta rápido e de mobilização dos meios de comunicação, para garantir que as populações recebam as informações a tempo.


Inundações causam destruição nas Filipinas

Dezenas de pessoas morreram em Calapan, ao sul de Manila
CALAPAN (Filipinas) – Inundações em Calapan, ao sul da capital das Filipinas, Manila, provocaram a morte de dezenas de pessoas nos primeiros dias do mês de dezembro. Moradores da região tiveram que ser retirados por equipes de resgate.
Não é a primeira vez que o país enfrenta temporais. Um dos piores foi registrado há cerca de um ano, quando 340 pessoas morreram no leste das Filipinas devido a enchentes e deslizamentos de terra provocados por uma forte tempestade.
Equipes se mobilizaram no resgate de pessoas que ficaram ilhadas em três cidades do litoral, isoladas do restante do país por desabamentos e cheias que arrastaram pontes e estradas.
Dias antes, o tufão Muifa atingiu a parte leste das Filipinas, causando três mortes e a retirada de 1.115 pessoas. As vítimas morreram na sulina região de Bicol (Luzon) e na vizinha ilha de Catanduanes (Luzon), segundo o porta-voz do Escritório de Defesa Civil, Allan Vertusio.
A fonte declarou que a maior parte dos desabrigados foi hospedada em uma dezena de centros nas províncias de Catanduanes e Camarins do Norte.
Em Catanduanes o tufão destruiu 40 casas, enquanto na província de Albay as inundações ocasionaram danos no valor de US$ 159.786.


Tsunami afetou ecossistema marinho

Corais e flora submarina sofrem até hoje as conseqüências do maremoto da Ásia
Agência Unipress Internacional

BALI - A flora submarina e o ecossistema dos manguezais foram tremendamente afetados pelo maremoto ocorrido na Ásia, no final do ano passado, mas os danos mais graves foram sofridos pelos corais. As praias do Oceano Índico devastadas poderão recuperar seu aspecto em alguns anos, mas serão necessários alguns séculos para que a fauna e a flora marinhas se recuperem, segundo os cientistas.
Os recifes de coral, os manguezais, os peixes e toda a vida marinha sofreram em cheio o imenso maremoto no Oceano Índico. “A flora submarina e o ecossistema dos manguezais foram afetados, mas os danos mais graves foram sofridos pelos corais”, afirma Ketut Sarjana Putra, diretor da Conservation International, uma organização de proteção do ambiente, com sede na Ilha de Bali, na Indonésia.
“O sistema coralino pode ter sido totalmente destruído. Serão necessárias centenas de anos para que volte a crescer”, acrescentou. A perda dos corais, por sua vez, pode afetar a fauna, que depende dos recifes para sua sobrevivência.


Sobe para 47 número de mortos pelos temporais no Vietnã

Seis pessoas estão desaparecidas
HANÓI - As autoridades do Vietnã elevaram para 47 o número de mortos na região central do país por causa das inundações e deslizamentos de terra devido a duas semanas de fortes chuvas, que também deixaram seis desaparecidos.
Entre as últimas vítimas achadas estão nove operários que ficaram soterrados na noite de quinta-feira (15) na província de Khanh Hoa, por deslizamentos de terra, enquanto trabalhavam na construção de uma estrada.
"Os operários estavam dormindo em uma barraca quando aconteceu o deslizamento de terra", disse, por telefone, Ngo Vinh Thong, do Departamento de Controle de Inundações de Khanh Hoa, 1.270 quilômetros ao sul de Hanói.
Segundo Thong, a província de Khanh Hoa, com 29 mortos, foi a mais castigada pelo temporal que afetou cinco províncias do país asiático.
As intensas chuvas também deixaram, até agora, sete mortos e quatro desaparecidos na província de Dinh Binh (1.065 quilômetros ao sul de Hanói). Sete pessoas morreram e uma está desaparecida em Phu Yen (1.150 quilômetros). Também há quatro mortos e um desaparecido em Quang Ngai (cerca de 890 quilômetros).
Enquanto, o comitê nacional para inundações informou hoje que os danos, calculados em U$9,2 milhões (7,7 milhões de euros), afetaram 5.550 casas e milhares de hectares de cultivos.
O Centro Meteorológico Nacional prevê que

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